
INSENSIBILIDADE, INFALIBILIDADE, INCOMPETÊNCIA: OU MUITO DAS TRÊS
No Norte do País, há uma pequena porção do Território Nacional, um naco de 4 Km2 onde as leis da república não entram, são substituíudas pela autoridade do Soberano Comandante.
Mr. Placebo, no púlpito do autoritarismo, dizia em voz alta, como era aliás seu timbre, se me pedirem para estudar eu “DEIXO”; mas se exigirem eu “NÃO DEIXO”.
E assim fez.
Um Oficial pediu-lhe dispensa para estudar e Mr. Placebo (embora irregularmente) concedeu-lha como lhe concedeu dispensa da escala de serviço nos dias de ausência.
Outro Oficial, por sinal o Arguido, que considera que nada deve a Mr. Placebo para lhe suplicar autorização para estudar e ainda, mesmo que tenha de recitar Vinicios de M., porque considera que ele “NÃO LHE PODE DAR O QUE É SEU”, recusa entrar na pedinchice e exige-lhe autorização oficial para estudar: CLARO QUE LHE FOI NEGADA, A LEI É ELE.
(…)
Agora, de relance, vejamos o que diz o Regulamento Disciplinar: “ Os chefes, pr
(…)
Por mero exercício analítico confronte-se o articulado da lei com a conduta deste caudilhozeco.
(…)
No final da História, e para cumular a incompetência e suçubrar a ilegalidade, Mr. Placebo LOUVA OFICIALMENTE o oficial pedinte e PUNE DISCIPLINARMENTE o Arguido.
(…)
E tem razão: SE A LEI É ELE E A SUA INFALIBILIDADE QUEM É QUE ESTÁ CAPAZ DE A CONTESTAR…
(…)
Alguém sabe onde para o Regulamento Disciplinar?
Parece que o Regulamento Disciplinar perdeu o seu “faro” original e agora anda – errada e equivocadamente – distraído a “ladrar” e a “morder” OS INOCENTES.
Até Já
Sem comentários:
Enviar um comentário