quinta-feira, 31 de julho de 2008

O DIA DA VERDADE

CONCIDADÃOS VOU POSTAR UMA NOTÍCIA VEICULADA NO DIÁRIO DE NOTÍCIAS POR DUAS ORDENS DE RAZÕES:
1. UMA JURÍDICA: VER A LEGALIDADE RESTAURADA NO EXÉRCITO PORTUGUÊS
2. OUTRA EMOCIONAL: AGRADECIMENTO PÚBLICO AO EXCELENTÍSSIMO JORNALISTA MANUEL CARLOS FREIRE QUE SEMPRE SE MANTEVE HIRTO NA SOLIDARIEDADE DE CIDADANIA PERANTE UMA INJUSTIÇA INFLINGIDA A UM SEU CONCIDADÃO




MANUEL CARLOS FREIRE
Defesa. Parecer da PGR publicado ontem em 'Diário da República'

Parlamento afirmou que o Governo não precisava do parecer da PGR para agir

O Exército tem de autorizar os seus militares dos quadros permanentes a estudar ao abrigo do Estatuto do Trabalhador-Estudante (ETE), à luz do parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR), ontem publicado em Diário da República.

A posição da PGR foi tomada a 29 de Maio deste ano, a pedido do Ministério da Defesa e na sequência de queixas formuladas por militares dos quadros permanentes (QP) do Exército, a quem foi retirado o benefício do ETE. O ramo, através de uma nota do gabinete do chefe do Estado- -Maior (CEME) assinada em Dezembro de 2007 e "para execução" em todo o Exército, reiterou que o ETA não se aplicava aos soldados QP - ao contrário do que a Armada e a Força Aérea aplicam há anos.

"Era uma situação abusiva, discriminatória [face aos militares dos outros ramos] e resultante de uma interpretação erradíssima" do Exército, frisou ontem um deputado ao DN.

Recorde-se que, a 1 de Julho, a comissão parlamentar de Defesa - desconhecendo o parecer da PGR - aprovou, por unanimidade, um parecer onde reconhecia o direito dos militares que lhe tinham feito chegar petições (sem as assinaturas necessárias). "O Governo, mais do que pedir um parecer ao Conselho Consultivo da PGR, deverá instruir o Exército a aplicar o ETE aos militares em causa", declarou o Parlamento.

O ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, só tomou posição sobre o assunto 10 dias depois, com a homologação do parecer da PGR.

Na origem do caso está uma queixa apresentada em 2004 pelo major Borges da Rocha , a quem o então comandante - o agora chefe de gabinete do CEME, major-general Xavier Matias - decidiu retirar o ETE. O Exército, revogando a decisão de um anterior CEME, assumiu que aquele estatuto não se aplicava aos militares dos QP porque a ele se sobrepunha o dever da disponibilidade permanente para o serviço militar.

A PGR admite poder-se "enquadrar constitucionalmente o dever de disponibilidade [mas] não se poderá é atribuir-lhe carácter absoluto". A resolução do conflito entre o direito ao ETE e o dever da disponibilidade para a defesa militar da República passa pelo "princípio da harmonização ou da concordância prática".

O parecer da Procuradoria-Geral refere depois que "a prática parece demonstrar que é possível encontrar soluções para os problemas que surjam entre o direito fundamental à protecção das condições de trabalho dos trabalhadores-estudantes (...) e o dever de disponibilidade que impende sobre os militares dos quadros permanentes das Forças Armadas, sendo disso exemplo" a prática da Armada e da Força Aérea.



E AGORA?
DIZ-ME LÁ EXÉRCITO E AGORA?
COMO É POSSÍVEL MANTER NO CARGO O MGEN XAVIER MATIAS QUE TANTO DANO CAUSOU AOS SUBORDINADOS E AO EXÉRCITO?
UM EXÉRCITO RESPONSÁVEL - QUE O É INDUBITAVELMENTE - IRÁ RETIRAR AS DEVIDAS CONSEQUÊNCIAS DA CONDUTA DANOSA DESTE MILITAR...

8 comentários:

fotógrafa disse...

..pois é...como é que o exercito português vai agora, descalçar este par de botas???!!!
como é que vai resolver o seu caso, depois deste tempo todo em que o fez padecer á conta do desmiolado do Xavier Matias???
aqui ficamos a aguardar o resultado destas trocas baldrocas....
abraço

Manuel Ribeiro disse...

O Sr Gen Xavier Matias, não agiu em tudo isto inocentemente!...
Na realidade, o que ele fez foi:
1. à rebelia das leis da República Portuguesa e da democracia, decidiu dificultar a vida, nomeadamente o exercício de direitos fundamentais, aos militares seus subordinados de quem não gostava particularmente;
2. Dito doutro modo, àqueles que lhe prestavam vassalagem medieval ele atribuia carta branca para estudarem quando quisessem... Faz lembrar o entronamento do Papa Leão X em que o Sumo Pontífice discursou virando-se para a família "Deus deu-nos o Papado. Gozêmo-lo!";
3. Destituído do mínimo de humildade e coragem intelectual, o Sr Gen Xavier Matias, apercebido dos inúmeros erros cometidos, nunca inflectiu a marcha, nunca admitiu sequer um engano, e antes insistiu na fuga para a frente (péssimo estratega) e no propósito de prejudicar os militares que se opuseram à sua Tirania;
4. Continua pelos vistos a sua demoníaca cruzada, indiferente ao bem estar comum e da sociedade, à camaradagem e serviço por Portugal;
5. Aproveita-se de gabinetes de advogados pagos pelo erário público para o Exército, de influências despudoradas, da mania de que em certos apertos basta pegar no telefone e ligar para a pessoa certa...
É uma tristeza... mas eu já não acredito na redenção desta personalidade. Toda a vida tem sido assim, não acredito que mude agora.
Urge entretanto fazer justiça... responsabilizá-lo. Urge demonstrar-lhe que o crime não compensa.
Entretanto, estes acontecimentos tb demonstram que a podridão não advém só do pseudo-cabo-de-guerra. O ministro da defesa evidencia-me mais uma vez, na melhor das hipóteses, um banana... um rapazinho que anda ali a cumprir uma tarefazinha do bilderberg, sem qualquer competência e sem nenhum interesse pelo bem estar dos militares que ministra.
Do cmdt supremo, o Sr PR, nem vale a pena falar, ele não se interessa pelos civis, muito menos pelos militares, e já demonstrou à saciedade que daquele canto não nascerá qualquer vector de respeito.

Miki disse...

Olá! Bom domingo, mesmo com este rico calor…
Se quiseres refrescar-te um pouco, passa pelo meu cantinho e refresca-te com o que por lá está postado…
Kisu

José Maria Martins disse...

Caro Militar-cidadão

Parabéns por esta vitória.
É inacreditável o que lhe fizeram. Os militares são cidadãos de corpo inteiro.
Criar problemas a um militar quando ele quer estudar, valorizar-se, é contra o espirito militar.
Não aplicar o estatuto do trabalhador estudante aos militares além de grave ilegalidade ,representa uma visão completamente errada da vida , da sociedade e da função militar.
E uma birra.
Eu quando prestei serviço militar estudava à noite.
Sempre fui apoiado por todos os militares meus superiores hierárquicos. Sempre me ajudaram.
Um militar profissional não pode ser prejudicado nos seus estudos pelo facto de o ser.Estamos em tempo de paz pelo que aplicar o regime do ETE em nada prejudica a instituição militar.
É o país que temos, infelizmente e de certa forma justifica o miserável nível de desenvolvimento do nosso querido país.
Mais uma vez parabéns e a minha solidariedade total.

Um abraço.

José Maria Martins

Anónimo disse...

Bom... muito bom... agora resta saber quem irá "correr" com o D. Quimoto!?! NINGUÉM pois são todos farinha do mesmo saco... Mas há melhor... e por esta hora D. Quimoto está a dar "rateres" de raiva! se não acreditam vejam neste sítio a quem foi atribuído o Prémio de 'Capital Humano' http://www.boaspraticas.com/index.php?option=com_content&task=view&id=70
No mínimo irónico! Não? Pena é que não tenham falado da vergonha que foi o comando do D. Quimoto...

Bmonteiro disse...

Tenho alguma info abonatória magnífica hierarquia glorioso Ex Po.
Qual o seu endereço/e.mail?

BM (corpq)

José António Borges da Rocha disse...

Viva "BM" BravoMike meu e-mail é rochajab@gmail.com

Saudação

Miki disse...

Passando para desejar bom fds e boas férias, se for esse o caso…
kisu