Grozelha com borboleras e molho de salamaleques é a receita para "tirar" ou "meter", conforme a coisa foi dita, respectivamente, pelo PR ou pelo PM, Portugal da (na) crise.
Se a isso aditarmos a velha "cooperação estratégica" ou o recente "amuo táctico" então temos os ingredientes não apenas para retirar a crise aos portugueses como ainda, e pasme-se, torná-los todos ricos.
A ambiguidade discursiva ultrapassou a fronteira do aceitável e do admissível.
Num dia um promnete TUDO DE BOM, no dia imediato o outro oferece CONDOLÊNCIA E DESASTRE.
Qual dos dois fala a Verdade?
Ou será que o Povo não a merece saber?
Como eleitor e português, especialmente nesta ultima condição, estou farto destas visões topocêntricas. Deste palacianismo despudorosamente insensível como arcaico remanescido de mentes já gastas, carunchosas e fastidiosas, de Fautores de todas as soluções, curandeiros e milagreiros da ultima hora.
A única conclusão que retirei destes dois discursos antagónicos, e é claro que já todos sabem que me refiro ao do PM e ao doo PR, especialmente por serem diametralmente opostos quanto à substancia é que um deles, ou ambos, precisa urgentemente de usar óculos ou alterar as lentes.
Na verdade, um deles, ou ambos, (ab)usaram do poder para esgrimir querelas de umbigo, vencer disputas de personalidades, vangloriar egos feridos.
Mas ambos usaram o Povo como bastidor.
Enquanto um deles oferece Ilusões, Riqueza e bem-estar; o outro arremessa Miséria, Fome e Guerrilha social. Todavia ambos parecem estar a esquecer algo de perigoso, irresistivelmente perigoso: o Pote está há demasiadio tempo no lume e a água está a ferver.
O que ambos fizeram foi tentar colocar a Tampa, mas...
Ela continua a ferver lá dentro e a menos que Alguém - SENSATO - tenha o zelo e a responsabilidade de desligar o fogão então é certo que cedo ou tarde ela vai soltar-se e...
E quanto à forma direi que a única frase curiosa que apreciei proveio do PR ao afirmar que hoje é um dever falar "... (a) Verdade..."
Curiosa e paradigmática dos tempos em que vivemos.
Até parece que está a insinuar que até agora talvez não fosse vital falar a verdade? Talvez os portugueses não a mereçam? Talvez a verdade seja dispensável? Ou numa visão teológica talvez a Verdade não Liberte?
Sem querer imitar ou citar alguém conhecido apetece-me dizer: Meu Deus perdoa-lhes que eles não sabem o que dizem...
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Sabes o que acho?!? temos um governo e presidencia da republica...com...bi-polares!
Só assim se entende estas ambiguidades e contradições...
abraço e continuação de BOM ANO!!!
(pelo menos vamos fazer a nossa parte, não é?)
ah...bfds
Enviar um comentário