Concidadãos, qual não foi o meu espanto quando li o título de uma notícia do Expresso cujo subtítulo era: "o PSD e o PS já chegaram a acordo quanto ao perfil do futuro porvedor de justiça".
O espanto, como é bom de deduzir, provem da amalgama de ambiguidades e de desrespeito que a notícia expressa e insinua até.
Em primeiro lugar porque o cargo é de nomeação da Assembleia da República e não de origem cruamente partidária, em segundo lugar porque sendo como é de origem parlamentar o acordo deveria fazer constar os restantes partidos com assento no dito cujo.
Mas existe uma outra razão para o espanto é que o PSD e o PS - que como se sabe são dois clubes com menos de 300.000 associados - não têm competência legal, e muito menos moral para entre si defenirem o perfil de alguém que vai dirimir de assuntos que interssam aos 15 milhões de portugueses.
E finalmente um outro espanto decorre do perfil em si: o único requisito que se pede a um provedor é a imparcialidade.
Coisa que, por experiência de causa, afirmo não ter havido nos anos mais recentes.
O Provedor de Justiça,tendo em conta as providências pessoalmente acumuladas, e que segundo julgo devem ser coincidentes com a maioria dos queixados anónimos, está sempre do lado do Poder e não da Verdade ou da Justiça, portanto...bardamerda para o cargo e para o futuro titular.
HUM!... que maneira esquisita de começar o ano!
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
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1 comentário:
...mas, ainda não ter deste conta que estás a viver na republica das BANANAS?!?
aqui é assim, cada vez que alguns personagens vão à casa de banho...lancam uma ideia genial cá para fora!!!, não sei se estás a entender...
abraço
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