
Quando Mr Placebo cometia ilegalidades, Mr Parcial ANULAVA-AS, isto é tornava-as juridicamente inexistentes.
Todavia quando o Arguido esgrimia argumentos indesejáveis, embora verídicos, este levava logo com um Processo-Crime: CRIME DE INSUBORDINAÇÃO.
Mr Placebo e o Oficial Instrutor decidiam – EM CONJUNTO E DE FORMA ORAL – assuntos do interesse do Arguido SEM DISSO O NOTIFICAREM ou sequer o informarem.
O Oficial Instrutor considerou-se PARCIAL para instruir o processo mas Mr. Placebo indeferiu-lhe a parcialidade tornando-o infalivelmente “imparcial”.
Mr Placebo a quem um General pedira para o substituir na entrega dum Diploma de Louvor, apenas porque o louvor se destinava ao Arguido então decide não ser ele a proceder à entrega delegando noutrém a tarefa que só a si competia.
Mr Pacebo herdou o Cais da Ilicitude “recheado” de soldados e em dois anos de comando supraimcompetente levou-o quase à penúria humana: as saídas eram as dezenas por discordarem da forma como estavam a ser tratados.
Um militar do QP, com 46 anos de idade e mais de 25 anos de serviço militar, porque padecia duma doença crónica que lhe incapacitava algumas (poucas) actividades castrenses foi violentamente perseguido, tendo tal pressão contribuído para o seu fim trágico: SUICÍDIO. Por se tratar dum amigo, dum homem com H grande e dum Militar que amava a Pátria mais do que qualquer outro, que orgulhava-se de ser militar, esmerava.se com o aspecto, orgulhava-se do uniforme que envergava e muito mais, e especialmente, por comigo ter desabafado uns dias antes da “apoteose necrológica” será oportunamente objecto duma semântica específica.
No processo em que o Arguido foi punido, com PENA PRIVATIVA DA LIBERDADE, não lhe foi franqueado o acesso ao Relatório do Oficial Instrutor, isto é não houve PARIDADE, ou seja o Decisor possuía nas suas mãos elementos que ao Arguido não foram franqueados. Se o Arguido não pode aceder a uma peça, elaborada pela pessoa que levou a cabo a instrução do PD, que decidiu sobre as diligências a levar a cabo, e sobre as diligência de defesa que indeferiu, efactuou valoração de prova e da conduta do arguido, ao passo que o detentor do poder disciplinar a pode usar, OPERA-SE GRAVE ATROPELO dos direitos de defesa do arguido, constitucionalmente garantidos: SERÁ ESTA A JUSTIÇA MILITAR DUM EXÉRCITO QUE SE DIZ E QUER SER MODERNO?
(…)
Isto para não falar na nomeação INCORRECTA do Oficial Instrutor: ao arrepio da lei, foi especialmente “ESCOLHIDO” para instruir o que Mr. Placebo visse ser instruído.
Curiosamente quem o “CONFIRMA” é o próprio detentor do poder disciplinar: SERÁ ESTA A JUSTIÇA MILITAR DUM EXÉRCITO QUE DIZ E QUER SER MODERNO?
(…)
Mr. Placebo, pele enésima vez, esqueceu-se de DAR O EXEMPLO aos seus subordinados, fazendo (segundo disse) de “Carteirto Militar” porque havia urgência na mensagem que tratava da instauração de mais um Processo Disciplinar ao Arguido, desta feita mandado instaurar por Mr. Prcialíssimo.
A ânsia era tão grande que se esqueceu – COMO MANDA A LEI – de registar a nota no registo oficial de correspondência: MAS AFINAL PARA QUE SERVE O REGULAMENTO SE A LEI É ELE E PONTO FINAL.
(…)
Até Já
1 comentário:
Bem...estou ciderada!!!
mas que grande ninho de cobras, que é essa casa que se diz escola...
Vou continuar a acompanhar este folhetim...que com laivos de humor, é na verdade um requiem...
nunca imaginei que neste emaranhado todo, houvesse alguém, que pela fragilidade em que se encontava, tivesse sido levado a um acto tão anti-natural...
isso é na verdade o mais trágico de tudo,porque os que cá ficaram...pelo menos têm força e razão para lutar pelos seus direito...até ao fim!!!
vou ficar alerta e continuar a ler..
Um abraço da sonhadora
Enviar um comentário