terça-feira, 1 de julho de 2008

EXÉRCITO EM ÉPOCA DE SALDOS...!

Recebi hoje, no meu correio electronico, este e-mail que, salvo a veracidade, mas por considerar "actualizante" aqui reproduzo para reflexão colectiva


Dirijo-me de forma perfeitamente consternada e insatisfeita perante a
postura do Exército. O facto de se promoverem iniciativas nos
shoppings com carácter de angariação não é novidade, sobretudo quando
vêmos a postura estritamente comercial e agressiva das instituições de
crédito, nestes espaços. Mas a presença constante, permanente, no
mesmo espaço, sempre com o mesmo equipamento, sempre os mesmos
intervenientes, com o mesmo objectivo, repetidamente, roça o ridículo!
Reporto-me ao espaço do Shopping Center Dolce Vita no Porto em que a
presença militar, no caso concreto do Exército Português, com o
carácter de angariação, a meu ver, atingiu limites de surreal!
Por várias ocasiões a instituição marcou presença e nessas ocasiões a
instituição apresentou-se da mesma forma, tamanho, cor, feitio, e
objectivo. Se o Exército não se consegue projectar para com a
população civil, de uma forma "desinteressada"e utilitária, fora da
vertente de "recrutamento", aí temos um problema gravíssimo para com o
comum cidadão, contribuinte, dado que aí não estaremos a contribuir
para umas forças armadas, apelidadas de, "profissionais", antes
estaremos a investir numas forças armadas do "Show Off" em que os
"números e a estatística" são o imperativo, em relação ao investimento
na qualidade e eficácia dos efectivos, colocando em causa todo o
alicerce da existência de forças armadas no contexto de estado
democrático, em que o militar mais não é do que um mercenário
irresponsável, sem uma missão coerente instituída para com a sociedade
civil!
É tal o que ressalva da atitude e da presença do Exército, num Shoping
Center (creio que não terá sido até agora o único, o que só virá
agravar as minhas afirmações!), com igual presença, dos seus
efectivos, desde a abertura até ao fecho das portas, durante vários
dias seguidos, em ocasiões pouco espaçadas, no mesmo local, constitui
tal uma perseguição institucional legitimada de índole estritamente
"comercial". Por quem e qual o interesse? É esta a missão atribuída à
instituição? Por quem e qual o interesse? Friso.
Daquilo que entendo, por parte do que é veiculado pela comunicação
social, as forças armadas não estão a conseguir cativar o voluntariado
"necessário" muito por força de condicionantes de índole política e de
reprodução social das cúpulas.
A atitude agressiva e persecutória do Exército, através desta
promiscuidade (direi de desesperada!) com o espaço comercial, mina,
pois, de forma cumulativa (pois os três ramos das forças armadas
formam um Único Alicerce a nível Constitucional da República
Portuguesa) a integridade e a postura da Força Aérea e da Marinha.
É perante esta situação, de irresponsável gestão do erário público, e
de promiscuidade ao nível da missão das forças armadas, que me insurjo
e, acredito, mereço uma resposta digna da minha condição de Cidadão
Cumpridor.


Atentamente,
Dr. Mário Santos Pechirra
Vila Nova de Gaia

3 comentários:

fotógrafa disse...

rsrsrs...até parece a história do Solnado "A MINHA IDA Á GUERRA"...rsrsrs
abraço

abelhinha disse...

Hoje é terça feira, meio da semana e a abelhinha por aqui andou a recolher algum nectar,para digerir e fabricar os favos que irá distribuindo pelos amigos…
bzummmzummmm

Qari disse...

Este Sr Pechirra tem certamente um trauma. O texto não é coerente e tem contradições.
O facto de colocar um Dr antes do nome é revelador da sua doença ao pretender afirmar-se com um titulo que possivelmente não possui. E como dizia o 'outro' ...'Doutores há muitos seu pal...'. Há por aí tantos.